segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Que venha o que vier

 Olá!


Faz tempo que não escrevo por aqui. Parece que subi meu último post ontem, ao mesmo tempo que parece que faz tempo demais. Nunca vou achar um meio termo para minhas meu reloginho interno.


Do meu último post, em Maio/22 até aqui, muita coisa mudou em minha vida pessoal, que resultaram em novas maneiras de pedalar pela cidade. Até aí, nada de novo. Minha vida sempre está em movimento e pedalar quase sempre faz parte delas.


Em 2023 meu filho começou em uma nova escola e continuei levando ele para lá de bicicleta. Não sem antes pagar um pedágio: o parquinho. Foi uma fase muito legal. A gente se divertia no caminho, que apesar de bem curto, era um momento muito satisfatório. 


No final do ano, eu troquei de bicicleta. Surgiu a oportunidade de adquirir uma e-bike mais parruda, uma Caloi City Tour, daquelas com motor central. É do modelo mais antigo, mas com bateria zero e uma autonomia absurda, além do torque e posição mais relaxada para pedalar. Uma maravilha de presente. Pretendo postar mais detalhes em breve. 


Comecei a trabalhar em uma nova agência, saindo de quase 4 anos de home office para o presencial. Nossa, que rotina doida, não lembrava que era tão cansativo. Meu filho passou a ir de perua pra escola e minha mãe me ajuda ficando com ele nas terapias, mas eu quem levo eles ainda. Consigo vir trabalhar de bike, pelo menos dois dias da semana. O legal é que aqui tem um vestiário e consigo tomar um banho antes de começar o expediente, e isso é uma delícia!


Enfim, ainda sobre o ano passado, não fiz nada em cima do selim que não tenha sido levar o baixinho pra escola. Foi bom demais, mas me incomodou muito por ser apenas isso. Este ano prometo ser diferente, voltar a fazer uns passeios maiores. É uma coisa que me faz bem, me reconecta com o mundo. Preciso me mexer, ficar atrofiado não dá. 


Enfim, este ano está no começo, mas já aconteceu tanta coisa que parece que já está na metade. Vamos em frente, que venha o que vier. 


Abraços!

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Miguel, meu companheiro de aventuras.

Olá!


Eu demoro para atualizar meu blog querido, eu sei. Mas deixar de pedalar? NUNCA! 


Aliás, depois de um longo período de medo e negação, finalmente meu filho tomou coragem de subir na garupinha e passear de bicicleta comigo. Agora o difícil é tirar ele de lá!


Pensem na alegria de numa criança que vai e volta da escolinha quase todo dia de bicicleta? Quando é dia de terapia, ele chega de carro mas na hora de ir embora nós voltamos de bicicleta!


Foi uma jornada longa, até ele montar na garupa.


Eu comprei a cadeirinha fazem seis meses, e ele demorou todo esse tempo para perder o medo. Cheguei a desmontar ela da bicicleta e deixá-la junto dos brinquedos dele. Perto de esquecer. Mas tudo tem o seu tempo, sua maturação. E com meu filho não foi diferente.



Há um mês, estávamos sozinhos em casa, brincando no sofá e falando sobre passear. Então falei sobre passear de bicicleta, já esperando aquele “não” que ele sempre evoca quando toco nesse assunto.


Mas desta vez foi diferente, ele repetiu o que eu havia dito, em tom de interesse:


“- passear de bicicleta?” 


E eu respondi: “- Isso, passear de bicicleta na cadeirinha!”


Eis que ele fala que quer passear de bicicleta na cadeirinha. Uau! Eu corri como louco pra instalar ela no bagageiro novamente, antes que a vontade dele passasse. Eu todo esperançoso, apertando parafusos com o máximo de cuidado e pressa que minha mente conseguia administrar! Dez minutos depois, bicicleta pronta.


Pego meu filho no colo, com medo dele se assustar como nas outras vezes. Só que desta vez foi diferente: ele sentou e sorriu. Eu prendi os pés dele e apertei o cinto. Todo lindo! Só que eu ainda estava no apartamento, ou seja, teria que tirar ele da bicicleta, descer um lance de escadas e embarcar o baixinho lá na calçada.


Mas meu medo dele não querer subir de novo fez com que eu descesse a bicicleta com ele na cadeirinha. Fui segurando com todo o cuidado e felicidade. E ele estava adorando aquilo. Ao chegar na calçada, o Miguel já parecia dono da bicicleta, todo seguro de si. Enfim, eu monto no selim e passo a pedalar. 


Foi muito emocionante. Até chorei, em certo momento. Como ele não tinha capacete ainda, a gente fez um percurso pequeno, só pelo quarteirão. Ele ficou em silêncio total, absorvendo toda aquela informação nova, aquele novo modo de deslocamento e de ver o mundo. Nasceu um ciclista.


A cada volta dada eu perguntava se ele queria ir pra casa, mas ele dizia “- quero passear mais” 


Terminou que ficamos quase uma hora dando voltas no quarteirão. No dia seguinte, já segunda feira, tratei de comprar o capacete dele e a partir daí, passamos a pedalar todos os dias e até a ir para longe! 


Para mim isso foi uma vitória pessoal. Para quem não sabe, meu filho é autista. Toda experiência nova é um desafio maior, uma jornada. E vejo que cumprimos mais uma ao fazer ele subir na garupinha. 


Ele tem sua bicicletinha, aquelas de equilíbrio que não possui pedais. Ele sempre está montado nela, andando pela casa ou nas calçadas e parques da cidade. Mas ele também gosta de ser meu garupinha, de rodar na ciclofaixa de lazer, de ir e voltar da escolinha. Sempre brincando, cantando e falando “-oi” pra todos na ciclovia. É a hora mais legal do dia. É a hora de celebrar uma conquista.


E conquistas são muito boas.



quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

2021, um ano que... passou

Olá, leitor!

Mais um ano acaba, novas expectativas são criadas, mais reflexões surgem. Olhando para tudo o que passou, não sei se fico aliviado ou atordoado. Que ano! Independente dos sentimentos que me farão lembrar de 2021, um deles se destaca: a gratidão.


Grato principalmente pela vida que me preenche. Mas sensibilizado pelo fantasmagórico número de 600 mil mortos, alguns próximos que doeram muito em toda a família. Outros bateram na trave, foi assustador. Entre toda a angústia e o medo dessa doença atingir nossos entes queridos, sinto-me abençoado por minha mãe ter conseguido se vacinar. Até filmei o momento, foi um dos maiores alívios que Deus me proporcionou nos últimos anos. Ao longo dos meses minha esposa e eu conseguimos nossas vacinas. Depois de mais de 18 meses, finalmente dei um abraço em minha mãe novamente.


Meu filho, que em janeiro basicamente só urrava, termina o ano falando e impressionando. A minha esposa se esforçou muito para conseguir que o convênio bancasse a terapia ABA, que tanto faz a diferença para crianças autistas. Há um ano ele sequer olhava para outras crianças, ignorava completamente. Hoje tem amiguinhos, repete o nome de alguns e até brinca. Há um longo caminho ainda, ele é extremamente disperso e hiperativo, mas ele poderá viver plenamente este mundo. Mais uma gratidão.


Na bicicleta, foi um ano bem pedalado. Refiz alguns caminhos, repeti outros e, quando o corpo deu sinais de problemas (em breve escreverei sobre isso), entrei para o time dos ‘ciclistas elétricos’ e passei a ir mais longe. E mesmo eu tendo diminuído a frequência de pedaladas por conta de tempo, consegui rodar 2.400 quilômetros e cheguei a emagrecer 5 kg!


Meu corpo cobrou sua conta este ano. Pandemia, perdas, angústia, stress no trabalho e home office, me trouxeram miopia e hipertensão. Entrei para o time dos usuários de óculos e também para o time dos usuários de medicamentos de uso contínuo. Vamos em frente, em Janeiro eu faço 45 e não estou nem na metade do caminho!


No último trimestre perdemos nossa cachorrinha de 12 anos. Começou o ano forte e feliz, daí desenvolveu um câncer no joelho. Tivemos que amputar a perna dela, mas foi tarde demais. Meses depois o câncer já tinha atingido os rins e ela parou de se alimentar. Aquele momento horrível da decisão da eutanásia. Horrível, horrível. Até a próxima, Suzy.


Eu olho para tudo o que a vida me proporcionou este ano, sejam experiências boas ou não, e por mais que tenhamos a infeliz tendência do pessimismo, eu consigo enxergar dar cores em todos os momentos. Nas tristes perdas, reforçamos os laços dos que ficaram. Nas conquistas, aproveitamos e curtimos cada momento. Nos perrengues, buscamos nos superar e seguir em frente. Até nos momentos em que jogamos a toalha ou falhamos miseravelmente, temos que aprender a digerir, engolir seco e tentar tirar um aprendizado. Não que eu tenha conseguido, mas estou tentando.


Espero que 2022 eu possa pedalar mais, que o ano vindouro possua mais esperança, que a terra volte a ser redonda. Que eu pedale mais, que minha família fique bem, que minha mãe viva muito e feliz, que meu filho continue seu desenvolvimento e nos impressionando, que meu trabalho continue provendo, e que você também possa encontrar bons caminhos.


Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

E-bike e minha real retomada do ciclismo saudável

Foi no Carnaval de 2013 que eu redescobri a bicicleta. Passei a usá-la quase que diariamente até meu casamento em julho de 2015, quando fui morar em outra cidade da Grande São Paulo e meu modal de transporte passou a ser a motocicleta.

Em 2018, depois de muitas reviravoltas, voltei para a Capital com minha esposa grávida. Meu filho nasceu aqui no mesmo ano. Voltando pra cá, adquiri uma bicicleta e comecei meu retorno ao pedal. Tinha que recuperar os Kg’s adquiridos nesse período.


Passei muita dificuldade, mesmo controlando alimentação e pedalando com frequência. Pedaladas que eram tranquilas para mim viraram pequenos desafios. Mas eu não desisto fácil.


Ano passado, com a pandemia, meu ritmo diminuiu muito. Treinei, insisti, quebrei, insisti novamente… tive que aceitar que, por algum motivo, pedalar mais que 5 ou 10 km’s por dia para mim já não é tão fácil como há oito anos. Cada pedalada que dou, são 3 dias de recuperação.


O fator psicológico também tem seu peso, pois ano passado foi um ano complicado para nós, além da angústia por conta do medo desse vírus maldito. Fiquei muito desmotivado com a bicicleta e, de agosto até o fim do ano, só pedalei uma vez e foi horrível, só pensava na dor muscular que eu iria ter. É horrível querer pedalar e não conseguir. Eu adoro ir pra longe, não apenas para o parque. Cruzar a cidade, ver outros bairros, outras pessoas… mesmo confinado em minha cidade, pedalar é uma terapia maravilhosa. 


Então resolvi adquirir uma bicicleta elétrica. 


Minha teoria (que graças à Deus estava correta) era sair para pedalar usando o mínimo de assistência possível. Eu teria menos esforço a cada giro e poderia manter um ritmo aeróbico, que me traria condicionamento. Quando chegasse uma subida forte, eu aumentaria a ajuda e seguiria em frente, sem quebrar meus músculos. De quebra, conseguiria pedalar pela cidade como sempre gostei e ainda, quem sabe, ganhar disposição física. Na pior das hipóteses, eu estaria aliviando a mente com minhas pedaladas que tanto gosto. Tudo para dar certo.


Economias, enxugada de gastos, planejamento…  consegui depois de um tempo juntar um dinheirinho para uma boa entrada e o resto do valor parcelaria no cartão. Fevereiro de 2021 começava e eu chegava em casa com uma linda Oggi E-500. 



Eu nunca tinha comprado uma bicicleta zero km na vida, sempre montei ou adquiri bicicletas usadas. Esse lance de ser tudo novo, cabelinho no pneu, película no display… sim eu merecia esse presente.


A bicicleta é incrível! Leve e discreta, ela nem parece se tratar de um modelo elétrico, pois sua bateria fica dentro do quadro. Quadro este, aliás, que é muito de meu agrado por possuir uma estética "à moda antiga", ou seja, seu toptube é plano e diferente dos quadros mais modernos, onde o mesmo sempre é rebaixado, exigindo canotes mais compridos. Para eu que sou mais pesado, é o ideal. Um canote mais longo para fora do quadro gera um efeito "alavanca" maior, ou seja, ele aplica muita pressão no seat tube.


Enfim, é uma bicicleta com uma cara noventista, apesar de seus grafismos contemporâneos. Ainda bem, pois o melhor da fase estética atual é o minimalismo das pinturas. Os grafismos dos anos 2000 eram horríveis 😂😂😂


A bicicleta possui 5 níveis de assistência para o auxílio elétrico, além do modo "desligado". Veio com cassete de 8 velocidades atrás, com um excelente e preciso câmbio Shimano Acera. Na frente, apenas uma velocidade, numa coroa de 42 dentes, que logo troquei por uma de 36, pois em subidas muito íngremes o motor de 250w precisa de um apoio moral das pernas. 


A fábrica promete uma autonomia média de 40 km's, podendo chegar a 60km's se for usada com nível 1 em terreno predominantemente plano, e 25 km's caso você suba paredes com o nível 5 de assistência. 


Nunca fiquei sem bateria com apenas 25 km's, mesmo usando ela no nível máximo. Mas isso varia muito por conta de peso e altimetrias. A verdade é que é uma bicicleta muito gostosa de pedalar, apesar de um pouco dura por conta do garfo rígido e pneus 700x32. Mas em ciclovias ela desliza suave como um trem num trilho. Logo no primeiro fim de semana, bati quase 100km's em 3 saídas! 




Toda aquela minha teorização de usar o mínimo de assistência para ir mais longe se concretizou. Pedalo no nível 1 quase o tempo todo. Com isso, consigo uma autonomia média de 60 km's, tento um dia alcançado 70! Aliás, pedalar com o motor desligado em locais planos ou em descidas é super tranquilo, principalmente depois de ter colocado uma coroa de 36 dentes.


Com a ajuda dessa magrela eletrificada, consegui voltar a usar a bicicleta pra quase tudo! Para rodar pela cidade, fazer cicloturismo de um dia nas proximidades, ir na padaria, no médico, no mercado, no cartório, tomar vacina… tudo pedalando. 


Totalizei 1800 km’s em 70 pedaladas desde que adquiri ela! E como estou em Home office, a grande maioria dessas pedaladas se deu por lazer, por escolha minha e não necessidade de deslocamento. Meu maior uso da bicicleta sempre se deu para transporte, o famoso commuting. Agora tenho pedalado muito mais e por lazer, sem medo de faltar perna, sem medo de subidas, só colhendo o prazer de pedalar. Transpirar deixou de ser consequência e virou opção. Quando preciso chegar num compromisso, vou de nível 3 e chego sem suor. Mas em 95% dos casos, me permito uma esbaforida no nível 1, sem sofrimento. 



Além disso, desde que comprei a bicicleta elétrica, minhas calças passaram a demandar cinto! Sim, o esforço mínimo e constante de se pedalar uma bicicleta elétrica me fez perder pelo menos 5kg até agora. Perder peso em pequena quantidade e constantemente é uma maneira saudável e definitiva de emagrecer. Estou muito feliz com isso.


Concluindo, não deixaria de pedalar se não tivesse adquirido minha elétrica.


Eu não desistiria dessa atividade, mas ela seria mais rara por conta de minhas limitações, seja de tempo para ganhar condicionamento, seja de metabolismo.


Hoje, com Home office, eu só saio pra pedalar porque gosto, sem a neura de faltar perna pra voltar. Na minha cabeça, só o prazer do vento, a felicidade de contemplar a cidade sob a ótica que só a bicicleta oferece. E isso faz uma diferença danada pra qualidade de vida, tanto que até emagreci.



delícia de autonomia


Não digo que bicicleta elétrica seja a melhor solução para todos.


Mas para mim, fez a diferença.


Quem quiser me acompanhar no strava, o link é https://www.strava.com/athletes/4719118


Muita alegria a todos, até a próxima :)

terça-feira, 15 de junho de 2021

Ciclovia Leste Rio Pinheiros







Bom dia/tarde/noite :)

Seis Oito anos depois, revisitei a ciclovia da marginal leste do Rio Pinheiros. Aquela ao lado da linha férrea. 

Essa ciclovia começava no extremo sul da cidade. Porém o governo interditou parte dela para construção de uma linha de metrô que nunca foi entregue, e desde então a ciclovia está dividia em dois, sem acesso uma com a outra.


O trajeto que pedalei foi recentemente entregue à iniciativa privada, que explora o local com publicidade e lojinhas ao longo da ciclovia. Pintaram o piso, tiraram lombadas e enxertaram um asfaltinho aqui e outro ali. Colocaram uma área com DJ discotecando. Pronto, agora é faturar. A segurança ainda é bancada pela CPTM, ou seja, Concessão à iniciativa privada porém a fatura ainda é pública.


Ao todo são 10 quilômetros, da ponte estaiada até o Jaguaré. Em ambas as extremidades, apenas um retorno pois não existem acessos. Somente três pontos para chegar nela: pela ciclopassarela do Parque do Povo (acesso pela calçada externa), ponte Cidade Universitária (acesso pela calçada sentido bairro) e por uma passarela ao lado da estação Vila Olímpia da CPTM.


Por conta dos limitados pontos de acesso, é uma ciclovia pouco usada para mobilidade, ficando restrita a lazer e treino esportivo. Na verdade, se você for passear nela durante a semana, só vai encontrar grupos treinando ciclismo de estrada. A chance de ser hostilizado por pedalar em velocidade recreativa é grande. No domingo, quando supostamente tal prática esportiva é proibida, haviam diversas pessoas pedalando muito forte, em ritmo de treino. Dois ciclistas quando me ultrapassaram ainda foram mal educados. É um péssimo comportamento que só ajuda a má fama que os ‘speedeiros’ ganharam ao longo do tempo. Jamais generalizando, mas a verdade é que tem muita gente escrota em qualquer meio, que só ajudam a queimar o filme da geral. Enfim.


Infelizmente o lado oeste continua abandonado, sem concessão nem patrulhamento. Tem o nada carinhoso apelido de ‘Ciclofaixa de Gaza’, devido ao grande número de assaltos que ocorrem naquela margem. É um passeio bonito, pois aquela margem é mais ajardinada. Mas o risco não compensa.


Foi um passeio agradável, com muito vento contra na ida ou na volta, dependendo da condição climática. Excelente para treinos por ser plana e longa. Eu mesmo que não sou de acelerar mantive uma média de 27km/h lá.


Recomendo a visita, pois é um espaço muito bacana para se pedalar na cidade, mesmo o cheirinho do rio se fazendo presente às vezes e com alguns usuários cujo espírito é tão sujo quanto. Agradável tanto para pedalar quanto para refletir sobre qual cidade queremos.